As pessoas
andam equivocadas sobre a conversão em Jesus, que em primeiro lugar não é
religião. Convertemos-nos a Jesus para criar laços, vínculos e não desfazê-los.
É tão comum ouvirmos frases do tipo: “depois que fulano se converteu, deixou de
falar comigo”, e é tão monstruoso imaginar que as pessoas dizem se aproximar de
Jesus e em contrapartida se afastam das pessoas que Jesus ama e as quer por
perto. Não me refiro a continuar frequentando lugares que obviamente destrói a
imagem do tal “fulano” como cristão. É certo de que quando nos convertemos a
Jesus, algumas práticas precisam ser abandonadas e consequentemente uma nova
postura precisa ser adotada. Até por que as próprias pessoas que se queixam da
falta de palavras do convertido, são as mesmas pessoas que o difamam se ele por
acaso cometer “pecado”. Dentro da casa de Deus deveria ser considerada
abominação a tal da “disputa de santidade”, que por sinal é ridículo quando
isso acontece dentro da congregação, como se fossemos nós mesmos que julgássemos
quem é mais santo ou não, se é que Deus nos julga assim. Na maioria das vezes
costumamos manter laços de amizade tão fortes e construtivos, mas quando o
assunto é crente, igreja, ministério, liderança, a coisa muda e começa a criar
e inflamar feridas como se fossemos melhores, e ainda mais, como se estivéssemos
lutando por uma causa não comum. Acredito-me, que estamos todos assentados no
mesmo banco de igreja, pela causa de querer melhorar, da salvação, saúde,
sucesso da nossa família, e o nosso bem maior, que é o que mais acreditamos,
num céu de gozo, paz e luz. Nossa guerra deveria ser por coisas que nos afastam
disso tudo, mas nossa guerra tem-se voltado para pessoas, que julgamos não ser
a melhor proposta para humanidade. Em alguns casos nitidamente não é mesmo, não
precisamos ser hipócritas também, mas isso não nos cabe o direito de despeja-lo
do nosso meio. A verdade é que é tão banal a verdade da bíblia hoje em dia que
até os crentes andam pensando que Jesus não voltar, nem pra eles. Ah, santa ignorância!
Eles esquecem aquela pequena e discreta passagem bíblica que relata: E se o justo
dificilmente se salva, onde comparecerá o ímpio pecador? ... (1
Pedro 4:18). Não podemos nos julgar melhores, nem piores, estamos em
aprimoramento em todo o tempo, ou deveríamos.
Por Évilin Melo
Por Évilin Melo
Nenhum comentário:
Postar um comentário