Quando marcamos uma viagem, nossa expectativa quase não nos
deixa tranquilos. São tantas coisas pra organizar, e mala pra arrumar, sem falar
do lugar, o qual foi escolhido como destino, se for desconhecido? Existem fatores que influenciam ainda mais
essa ânsia como clima, comida, transporte, hospedagem. E mais, se a viagem for sem acompanhante? Esses
detalhes são comuns a nós, são tão comuns que quando você ouve alguém falar das
sensações, parece até que aquela pessoa andou expiando sua mente. A verdade é
que todos criam expectativas quando o assunto é viajar. Porém dentre elas surge um sentimento que nos confunde constantemente e que se não for interrompido, ele te acorrenta, e tira o prazer da viagem. Ele costuma ficar misturado, no
meio de sua bagagem, daquilo que você tem de bom, ele frustra as boas sensações
e ofusca a beleza do que era pra ser prazeroso. O medo é o pior aliado de alguém. Ele sabe o significado
que a viagem pode ter na vida de uma pessoa. Tanto de quem viaja, como de quem
abraça a chegada do viajante. E antes de partir ninguém tem noção do que pode
acontecer durante a estadia em terras distantes. O medo é um sentimento que nos
é proposto como todos os outros, mas isso não significa que ele tem que estar
entre os elementos da nossa mala, podemos decidir enfrentá-lo que é a melhor forma de fazê-lo
morrer – aprendi por esses dias, em poucas letras, que a postura de não desistir
mesmo que as sensações estejam a mil por hora, faz cantar o coração – saber que
é possível derramar sobre alguém justamente o que está em falta pra ela, de
repente é tão pouco e tão normal, “lá em casa”, todos já estão acostumados, mas
não podemos esquecer que esses mínimos detalhes tocam o coração. E é
assim que aprendemos, misturando, plantando, colhendo, uns com os outros. Um dia
ouvi uma frase de Amyr Klink, “Pior que não terminar uma viagem é nunca partir”.
Já parou pra pensar quantas oportunidades perderíamos se não descobríssemos a
força e determinação que possuímos; nunca nos deixar descobrir, ou não ir em
busca da descoberta?
Existem coisas que são comuns a nós, como havia citado no início do texto. Contudo outras coisas pertencem ao condutor dessa viagem, sabendo que dEle provém a certeza que estaremos seguros em cada parada, e levaremos pra casa, uma soma de tudo que o medo nos quis tirar e que com certeza serve de lição tanto pra atual viagem como para outra em tempo futuro. Em suma, vale a pena viajar com tanta adrenalina para salvar outros e levar de volta pra casa uma boa recordação.
Existem coisas que são comuns a nós, como havia citado no início do texto. Contudo outras coisas pertencem ao condutor dessa viagem, sabendo que dEle provém a certeza que estaremos seguros em cada parada, e levaremos pra casa, uma soma de tudo que o medo nos quis tirar e que com certeza serve de lição tanto pra atual viagem como para outra em tempo futuro. Em suma, vale a pena viajar com tanta adrenalina para salvar outros e levar de volta pra casa uma boa recordação.
Além de mim - Dedico à Gizele Sarmento
Por Évilin Melo
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