
Odeio essa mania de selecionar. Não sei o que as pessoas têm em insistir nisso.
Até compreendo que o mundo é assim, eu mesma sou assim. Mas o jeito de executar tal feito muda, e muda muito.
Odeio quando por um motivo as pessoas não reagem como devem, por medo de ‘perder’, perder o que elas não têm, nunca tiveram, podem até ter um dia, vai saber.
Me deixa indignada. Estarrecida.
Impossível palavra alguma definir como me sinto.
Impossível palavra alguma definir como me sinto.
O pior é quando por alguma razão te mostram que você é agradável, belo, especial e tantos outros bons adjetivos, mas não podem corresponder suas expectativas.
Ah, faça-me o favor de recolher suas míseras palavras.
Ah, faça-me o favor de recolher suas míseras palavras.
Migalhas? Ninguém precisa delas por aqui. Compaixão? Não é a melhor hora.
No entanto, eu também seleciono, não sei como me rendi a essa epidêmia. Talvez por fraqueza, não sei, e se for, deixa estar. Ou pelo menos no momento estou selecionando. Seleciono lugares, os melhores possíveis, de preferência os que me façam sentir que tudo continuará lindo. Seleciono pessoas, as que me façam morrer de rir, que se importem comigo; que façam carinho, que me queiram por perto, sem se importarem com seus próprios narizes.
Eu me quero bem e ‘mau’ quero os que não me querem.
Por: Évilin Melo
Por: Évilin Melo
Nenhum comentário:
Postar um comentário